quinta-feira, 25 de junho de 2009

Pobre animais


E ela estava se sentindo egoísta e sozinha. Subindo o morro até onde dava a sua casa, na qual a odiava. E não pelo fato de como a casa era, e sim por saber que toda vez que colocava os pés -numeros 35 ou 36 de vez enquando - se sintiria sozinha e só. Não era como sempre foi á anos de vida, mais também possuia um sentimento de paz e tranquilidade. Mais lá estava ela, subindo o morro, na garoa, com um guarda-chuva florido horrivel, suas calças jens novas estavam molhadas, e os seus olhos também. Nunca chegou tão rápido em sua casa, passou pela macumba de galinha o mais rápido que pôde, e ainda assim notou que a galinha não estava mais lá. Pobre galinha. Morta por um ser humano que não tem mais nada para fazer em sua vida e coloca toda a sua vontade e expectativa fazendo mal a alguém e matando a ave. Chegou rápido, deixou o guarda-chuva na varanda, abriu a casa com medo de encontrar alguém - medo do cão pelo gato- mesmo sabendo que estaria só, como sempre. Abriu a casa com cuidado não deixando o gato e o cachorro ambos com frio e molhados entrarem, gritou com o pobre animal e logo se arrependeu, tadinho dele. Era sozinho também, e ela gritou descontando a sua raiva do dia. Entrou em sua casa, com suas jens molhados, sentiu o cheiro familiar e logo foi para seu quarto, despejou suas coisas na cama e sentou na frente de uma máquina, aonde está digitando um texto, sabe-se lá por qual intenção ou motivo, mais lá está ela. E tudo isso em apenas 4 horas. Tudo isso por egoísmo, vontade que vai dar mais não vai passar, sentimentos não tão felizes.

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